quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Qualidade de Vida na Era Digital.

Entendo gestão de qualidade de vida como um processo que envolve não somente o ambiente de trabalho, mas também a vida social e familiar do profissional. Sou daqueles que não acredita na existência de uma completa cisão do ambiente de trabalho com os ambientes sociais e familiar dos pessoas, para mim esses ambientes se inter-relacionam.
Hoje já é fácil perceber que o trabalho transcende o espaço físico das empresas e que de forma análoga a vida social e familiar dos profissionais invadem o ambiente de trabalho. Não tenho parâmetros para dizer se esse fenômeno já ocorria em outros tempos, mas tenho evidencias e experiências para constatar que tal fenômeno ocorre nos dias de hoje. Atualmente com grandes e variadas exigências do mercado e com a evolução da tecnologia, percebemos como o esses ambientes se inter-relacionam, graças a tecnologia podemos acessar nossos emails, sistemas, processos, etc. em nossas casas, na ruas e até mesmo nas baladas. Pode parecer uma fantasia ou um delírio, mas este fenômeno já é uma realidade e entender que a produtividade do profissional dependerá daqui para frente do equilíbrio nesses três ambientes é entender que essa integração é um caminho sem volta.
Por isso acredito que a gestão da qualidade de vida tem que transitar obrigatoriamente nos ambientes de trabalho, familiar e profissional. Pois a qualidade de vida só será alcançada em sua plenitude e conseqüentemente trará resultados positivos, tanto a organização quanto para o profissional, se conseguirem atingir um equilíbrio em todos esses ambientes. Pois se você tem uma vida social e familiar desequilibrada, terá necessariamente em sua carreira profissional alguns impactos negativos decorrentes deste desequilíbrio e, da mesma forma, se você está insatisfeito com seu salário, com seu chefe, com seus colegas, com suas atividades, com sua formação, etc. você também perceberá impactos negativos em  sua relação com seus familiares e amigos.
Dessa forma os programas de qualidade vida terá que ser bem mais que simples ações de ginásticas laborais e outros programas que ocorrem somente no espaço físico das organizações, os programas de qualidade de vida terão de ser um composto complexo de ações que deverão transitar nos ambientes de trabalho, familiar e social.