terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Você está preparado para a era do fim dos empregos?

A tecnologia tem o seu lado perverso, apesar de aumentar a produtividade, tira o emprego. Como você vai se posicionar em um mundo em que cada vez mais há menos oportunidades de trabalho? Pense em sua empregabilidade futura.

O problema do desemprego é uma ameaça real em todo o mundo, que se agrava diante do crescimento desordenado da população e se torna um desafio quando enfrentamos crises como a que vivemos no último ano. Apesar dos sinais de recuperação da economia, uma lição ficou na mente dos executivos: fazer mais com menos.

Não tem jeito, os duros prejuízos reportados ao longo das inúmeras crises que passamos deixaram marcas e as empresas estão cada vez mais conscientes de que não podem jogar dinheiro fora. Aquela era de gastos desvairados em momentos de torneiras abertas acabou. Hoje, qualquer investimento que for feito será muito bem avaliado, pensado e dimensionado. E mais do que nunca a questão custo versus retorno certamente ditará as regras de todos os projetos que sairão da gaveta.

As perspectivas para 2010 e os anos que se seguirão são bastante positivas. Mas como já disse, nada será como antes. Haverá emprego como antes? Minha resposta é não. As estatísticas mostram claramente que o modelo do emprego formal, como estamos acostumados a ver da carteira assinada, está acabando. Da mesma forma que assistimos a uma reinvenção das profissões.

Pode parecer um cenário catastrófico, mas as mudanças que vemos hoje terão impactos profundos bem mais cedo do que imaginamos. Quando o economista Jeremy Rifkin, em seu livro "O Fim dos Empregos" previu um futuro sombrio há 16 anos, não só causou grande polêmica, como foi alvo de olhares desconfiados, já que estamos acostumados a ver futurologias caírem por água abaixo. Infelizmente, ele estava certo.

A busca com sofreguidão por redução de custos na produção provocou cortes e mais cortes de postos de trabalho. Por outro lado, esta nova fase, chamada por Rifkin de a terceira revolução industrial, é o resultado do surgimento de novas tecnologias, como o processamento de dados, a robótica, as telecomunicações e as demais tecnologias que aos poucos vão pondo máquinas nas atividades anteriormente realizadas por seres humanos.

O pior de tudo é que as pessoas ainda não se deram conta de que viverão cada vez mais, não encontrarão tantas oportunidades de trabalho porque já não há empregos para todo mundo como antes e terão carreiras mais curtas nas empresas. Esses aspectos já estão afetando suas vidas e é um caminho sem volta.

O mercado de trabalho não consegue absorver os milhares de profissionais que perdem seus empregos todos os dias e quem passou dos 60 enfrenta o dilema de encontrar um lugar ao sol. O que fazer então se dados recentes do IBGE chamam a atenção para o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, que está na casa dos 72 anos? A resposta para este paradoxo - menos emprego, carreiras mais curtas e a longevidade - é planejar a carreira o mais cedo possível e antes que a tragédia do desemprego perene bata à sua porta.

Ter um plano B deixou de ser uma possibilidade para se transformar em necessidade imperiosa. No livro "O Melhor Vem Depois", que escrevi em coautoria com a jornalista Andrea Giardino, retratamos bem essa questão. Impressionante os depoimentos que nos chegam diariamente dos leitores que comprovam esse movimento que acontece no mercado. Tem sido difícil dar conta de tantos pedidos de conselhos de como enfrentar a situação. Casos, às vezes, desesperadores.

Muitos dos profissionais que entrevistamos para ilustrar o livro foram reféns desse cenário e por não terem um plano B, ingenuamente acreditavam que se recolocariam rapidamente. O ex-presidente da GVT, Marcio Kaiser, enfrentou um duro golpe ao se ver um belo dia sem o sobrenome corporativo e descobrir que não havia mais espaço para seu talento. Após meses e meses de tentativas, parece ter encontrado um caminho.

Se tivesse traçado uma meta desde cedo, talvez seu destino tivesse sido outro e não o da vítima do acaso. Cabe a nós dentro dessa sociedade baseada na informação, valorizar nosso conhecimento e transformar as competências adquiridas em algo que nos perpetue como população ativa, mesmo aos 70 anos.

Quer um conselho? Corra e prepare o terreno desde já e comece a traçar seu plano B. A vida não segue roteiros, mas para quem se planeja a rota seguirá seu curso desejado. Pode não ser exatamente do jeito que você idealizou, no entanto, não o deixará refém do destino. Lembre-se que se você não conduzir o barco da sua vida, ele vai fazê-lo por você.

Se você não for o comandante pelo menos seja um passageiro da primeira classe e aproveite a paisagem. Ficar aí ao sabor do destino não dá. Reaja!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sociedade do Conhecimento

Estar conectado é estar inserido na realidade proposta pela nova Sociedade Digital Global, defendida por Ricardo Neves, e a vida do mundo Coorporativo em um futuro próximo dependerá da aceitação e inclusão dos novos Gestores nesta Sociedade da Tecnologia e da Informação.


"Não dominar a Web será comparável a desconhecer o mais simples dos intrumentos. A tecnologia acarretará o aumento do tempo livre, a qualidade de vida trará longevidade. O conceito de trabalho mudará e, com ele, os empregos."
Ricardo Neves



As mudanças drásticas encaradas com bons olhos, e os insith's que nos levam a tirar vantagens desta nova forma de relacionamento que se consolida. É sem dúvida, na minha opnião, o que torna esse livro tão interessante. Digo mais, o autor deste livro tem a capacidade de interpretar o presente e de perceber suas implicações no futuro.

Num verdadeiro tour na história da humanidade, ele nos mostra como idéias inovadoras foram surgindo nos proporcionando uma melhor qualidade de vida e como identificar tendências para o futuro em uma espécie de arqueologia reversa.

Participe desta nova realidade. Ora descrita por Ricardo Neves de a Sociedade Digital Global, ora descrita por Charlene Li e Josh Bernoff como, The Groundswell, que nada mais é a Sociedade Pós-Indústrial prevista por Peter Drucker, a Sociedade do Conhecimento.


José Carlos Santa Brígida - Júnior






Enfim, janeiro chegou!

Enfim, janeiro chegou. O cenário de crise dá lugar ao clima de otimismo e nada melhor do que começar já a trilhar sua carreira para uma arrancada em 2010. Planejar é a palavra-chave. Neste novo ano que se inicia faça diferente, ouse, coloque em prática aquele sonho que ficou guardado na gaveta de se matricular em um curso de atualização, busque melhores oportunidades se onde você está seu talento não é reconhecido.

Amplie sua rede de contatos, se renda às mídias sociais, marque mais almoços e mantenha o networking em dia ou trave novos contatos. Aprenda definitivamente a gerenciar bem o tempo se quiser pôr em prática todos os projetos pessoais e profissionais diante da rotina bastante atribulada.

Seja de fato o CEO (Chief Executive Officer) da sua carreira. Comece o ano de peito aberto, trace objetivos claros, quais atividades pretende desenvolver e a velocidade de ascensão na carreira que deseja. Tome as rédeas da sua vida. Lembre-se que ninguém mais vai mudar seu destino se não você mesmo. Destino, aliás, somos nós que construímos. Se caiu, levante. Nunca é tarde para recomeçar. O caminho pode ser árduo, mas sem perseverança nunca se chegará lá. Acredite mais em você.

Defina também o quanto quer ser reconhecido por seu talento e contribuição a dar. Só a partir daí torna-se possível estabelecer as etapas que vão delinear um plano de carreira. Tenha metas e saiba aonde quer chegar. Persiga de forma obstinada seu plano, sem titubear. Esteja sempre atento às atividades previstas, observe se elas continuam fazendo sentido ao longo do tempo e, acima de tudo, planeje o futuro.

A crise nos serviu de lição ao nos mostrar a necessidade de ser proativo, não esperar as coisas acontecerem e nem ficar à margem do destino. Apesar de o foco ser a regra número um, o profissional também não deve descuidar das oportunidades inesperadas que surgem no caminho. Mesmo seguindo em linha reta, não se pode ignorar o que acontece ao seu redor.

Ter projetos alternativos, um plano B, diante da ameaça de uma possível pane ao longo do percurso também não pode ser esquecido. Hoje, há uma rotatividade grande nas empresas e com o aumento explosivo da população não haverá empregos para todo mundo. Por isso, planeje sua carreira, esteja na vitrine, construa sua marca desde já e tenha um 2010 de sucesso!

O melhor vem depois. O futuro está no presente. Planeje AGORA e tenha uma carreira de SUCESSO.
Tim, Tim!

Regras para uma comunicação eficaz via e-mail

Com o advento da tecnologia o processo de comunicação se transforma numa importante ferramenta gerencial. O que antes era praticado a entrega de relatórios por meio de uma grande papelada ou uma informação era transmitida usando um memorando, hoje essas tarefas são feitas por meio de mensagens eletrônicas (e-mails). Além de apresentar a vantagem de ser mais rápida na entrega, ela também proporciona uma maneira mais cômoda de correções, podendo ser devolvido ao remetente para as devidas ações no mesmo dia.

É claro que os gerentes precisam desenvolver o lado tecnológico de gerenciamento para tornar as suas atividades mais eficazes. Tem que saber lidar com computadores, saber usar editores de textos e construção de planilhas, como também usar a ferramenta internet ao seu favor. A troca de e-mails passa a ser uma tarefa essencial no processo gerencial.
Apesar dos seus inconvenientes e riscos, a maioria de nós reconhece a conveniência, velocidade e facilidade do uso do e-mail. O correio eletrônico, com todas as ferramentas de comunicação, é altamente eficaz quando usado com bom senso. Vejamos algumas regras para que possamos usar uma comunicação eficaz via e-mail:

1. Use o e-mail adequado à sua mensagem – o correio eletrônico não é tão eficaz quanto a comunicação pessoal, se você estiver tentando cultivar relacionamentos, influenciar pessoas ou lidar com assuntos sensíveis. Quanto mais importante a mensagem, mais importante se torna a comunicação face a face. Use o correio eletrônico quando precisar enviar mensagens simples a uma pessoa, a um grupo ou a um publico grande, para fins úteis tais como agendar reuniões, enviar pastas ou fazer acompanhamento de planos de ações, quando quiser manter um registro de algum comunicado. Não use o e-mail quando para assuntos delicados, comunicados complexos, mensagens urgentes ou informações confidenciais.
2. Pense antes de apertar a tecla “enviar “- antes de enviar uma mensagem, pergunte-se o que aconteceria se sua mensagem fosse afixada em um lugar público, enviada a outra pessoa por engano ou encaminhada a alguém pelo destinatário. Se você tiver dúvidas, use um meio de comunicação mais privado. Confira todos os endereços dos destinatários, não encaminhe nenhum e-mail sem antes pedir permissão ao remetente, não encaminhe piadas.
3. Seja profissional – por ser tão rápido e fácil de usar, o correio eletrônico pode levar ao uso exagerado, ao desleixo ou à informalidade inadequada. Para evitar essas tendências, seja sensível quanto à distribuição (envie apenas mensagens pertinentes a não exagere na lista de distribuição), seja conciso (escreva uma linha de assunto curta e enfática), seja claro (use uma linguagem comum), fique atento ao estilo (use gramática, ortografia e pontuação corretas), seja respeitoso (na dúvida, peque pelo excesso de formalidade), seja sensível à cultura (use títulos formais), seja acessível (leia seus e-mails regularmente).
4. Seja organizado – crie pastas para quaisquer e-mails que você queira guardar e delete ou arquive as mensagens assim que terminar de lê-las.
5. Seja cuidadoso – pressuponha que todo e-mail é tão público quanto cartões postais e jamais dê a sua senha a alguém. Não abra anexos de ninguém que você não conheça, porque podem conter vírus.
6. Desenvolva e distribua políticas organizacionais oficiais referentes ao e-mail – seja claro quanto ao uso do e-mail e internet, para quais finalidades pode ou não pode ser usado.
7. Mantenha-se a par das novas tecnologias - softwares são desenvolvidos para gerenciar alguns dos problemas associados ao e-mail, inclusive “fragmentadoras de papel remotas”, tecnologias que evitam que pessoas copiem, imprimam ou encaminhem mensagens.

Então gerente, você precisa saber que a tecnologia da computação está mudando radicalmente a maneira como nos comunicamos no trabalho. O uso do e-mail é cativante por ser fácil, acessível, relativamente econômico, menos intrusivo do que reuniões ou chamadas telefônicas e serve como documento da comunicação organizacional. Como pode haver abuso no seu uso, usuários eficazes do e-mail conhecem suas vantagens e riscos e seguem práticas que aumentam a sua eficácia.
Sucesso!